terça-feira, 11 de junho de 2013

Badou às portas do paraíso





"As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade."
Goethe

No caos em que choro
Meus deuses de outrora.
Ao distante céu imploro,
Rogo àquela musa ignara
Que pelos ares abandone
Um ou outro verso infame
Que faça, em Badou, o milagre
De enterrar a poesia certa,
Ainda que ele nunca espere
A porta do paraíso aberta.

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